domingo, 9 de dezembro de 2007

INJECÇÃO INTRACITOPLASMÁTICA DE ESPERMATOZÓIDE (ICSI)





A fertilização por microinjecção (como é o caso da ICSI) constituiu uma revolução nos últimos anos e, finalmente, ofereceu um tratamento viável mesmo para os casos mais difíceis de infertilidade masculina (como por exemplo: baixa quantidade de espermatozóides, baixa mobilidade ou morfologia anormal), evitando assim a inseminação por doador ou adopção.

A ICSI usa os mais poderosos microscópios e "micromanipuladores": os médicos, mantendo um único óvulo humano na extremidade de um fino tubo de sucção, consegue penetrar nesse óvulo com uma agulha (cerca de sete vezes mais fina que um cabelo humano). A agulha coloca no citoplasma do óvulo um único espermatozóide, o qual, a maioria das vezes, tem capacidade de fertilizar o óvulo que, três dias depois, como embrião, pode ser transferido para o útero.

Esse procedimento, embora complexo, é uma excelente alternativa para homens que antes deveriam ter no mínimo 1 milhão de espermatozóides móveis no ejaculado. A ICSI também possibilitou a fertilização de óvulos com espermatozóides que podem ser aspirados do epididímo, técnica conhecida como MESA ou ainda directamente dos testículos através de uma minúscula biópsia - TESA.


Em conclusão, a ICSI veio solucionar a maioria dos casos de infertilidade masculina e também alguns casos de infertilidade sem causa aparente, quando a fertilização não ocorreu por metodologia mais simples.

www.inciid.org/icsi.html

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