Criopreservação de embriões
A criopreservação de embriões excedentários é muito útil para os casais, porque evita uma nova estimulação ovárica da paciente, o que diminui os riscos para a sua saúde e alivia os encargos financeiros da RMA por não necessitar de um novo ciclo de estimulação ovárica.
Por geralmente se efectuar uma estimulação suave do ovário, com uma média de 6-8 ovócitos maduros por ciclo de tratamento, quer por se efectuar cultura prolongada de embriões até à fase de blastocisto sempre que tal é possível, a maioria dos casais não tem embriões excedentários para criopreservação.
Os embriões excedentários podem não ser criopreservados nos casos em que o casal não deseja a criopreservação ou não deseja outro bebé.
A criopreservação de embriões é pouco frequente e os embriões criopreservados são na sua maioria reutilizados pelos casais.
Entre 1997-2003, de 3.000 ciclos só 196 (7%) efectuaram criopreservação de embriões (382 embriões).
Em 63% dos ciclos de criopreservação, 57% dos embriões foram descongelados e reutilizados após 6 meses, e os embriões restantes foram utilizados pelos casais 3 anos após a gravidez alcançada.
Os embriões excedentários criopreservados destinam-se a ser transferidos para o útero da paciente nos 6 meses seguintes em caso de falha de gravidez, ou nos 3 anos seguintes após o nascimento da criança no caso de o casal ter alcançado a gravidez na tentativa.
Taxa de sobrevida na descongelação: 50-70%.
Taxa de gravidez: 10-15% inferior à obtida com embriões frescos.
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