sábado, 15 de dezembro de 2007

Infertilidade Feminina


Ser estéril significa que não existe possibilidade de engravidar devido à ausência da produção de células reprodutoras. A infertilidade não requer a ausência completa da capacidade de produção de células reprodutoras, ou seja existe a possibilidade de engravidar.
  • Infertilidade Primária: o casal nun­ca engravidou antes.
  • Infertilidade Secundária: o casal já teve uma gestação anterior.

O casal infértil é aquele que, com mais de um ano de relações sexuais desprotegidas (sem uso de método anti­concepcional) e frequentes não conse­guiu engravidar.



Confirmado este diagnóstico segue-se uma nova etapa, a procura de causas. A "procura do culpado?" Inicia-se assim uma longa caminhada de análises, testes, de modo a chegar a um diagnóstico final.

Os casais passam a viver na busca de um filho, o que acarreta ansiedade, frustração, podendo até culminar no desespero e até mesmo, eventualmente, num estado depressivo.

A inci­dência de infertilidade é directamente proporcional à idade da mulher, pelo aumento da probabilidade de formação de oócitos com número anormal de cromossomas.

Ausência de ovulação (anovulação). Nes­ses casos, geralmente o ciclo é irregu­lar, o stress acumulado ou disfunções hormonais podem estar na origem do problema. Promover a ovulação é outro dos objectivos do médico, embora nunca se possa dar a total certeza da gravidez imediata.

O útero e as trompas podem ser igualmente um dos motivos de infertilidade. Eventuais tumores nos ovários, bem como a obstrução das trompas são outra das causas de infertilidade.

O muco cervical, responsável pela sobrevivência dos espermatozóides, pode não estar nas melhores condições e provocar a morte destes. Após o tratamento, e tratando-se este de um problema de infecção, as probabilidades de engravidar são amplas.

Os períodos menstruais longos, irregulares e dolorosos podem revelar uma possível existência de tecido uterino na cavidade cervical. A isto se dá o nome de Endometriose que, após um tratamento de alguns meses e, caso a doença não seja muito extensa, pode ser perfeitamente corrigida.

A doença inflamatória pélvica (DIP) engloba o conjunto de doenças infla­matórias do trato genital feminino. Atinge a mulher jovem por volta dos 20 anos. E a complicação mais comum e mais séria da doença sexualmente transmis­sível, causando altos índices de gravi­dez ectópica (fora do útero), dor pélvi­ca crónica e infertilidade.



Os problemas de infertilidade estão aumentar no nosso país. Segundo as estatísticas, 15% dos casais portugueses têm problemas de infertilidade e cada vez aumenta mais o número dos que procuram ajuda nas consultas de Medicina de Reprodução. É na Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, que os casais com problemas de infertilidade podem recorrer aos ciclos de fertilização.

Fundamental é investigar as causas que se baseiam em três elementos fundamentais: presença e qualidade dos óvulos, e tracto genital feminino permeável para que os gâmetas se reúnam.


E nunca desistir!!

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